Atuar no comércio exterior pode ser uma ótima oportunidade para muitas empresas. Entretanto, antes de iniciar qualquer processo, é preciso entender a legislação, tributação, os riscos de penalidades e demais fatores que envolvem a contabilidade no comércio exterior.
Esse tipo de atuação é um pouco complexa, mas pode trazer bons rendimentos para o negócio. Quer compreender melhor esse assunto? É só continuar a leitura!
O que compreende o comércio exterior?
A atuação no mercado externo envolve a troca de bens ou serviços entre diferentes países. Também compreende os processos de importação e exportação de mercadorias.
Para realizar as operações da maneira correta, é necessário que a empresa conte com os serviços de um contador de confiança com conhecimento técnico sobre o assunto, pois os procedimentos são muito diferentes dos realizados no mercado interno.
Para exemplificar melhor essa situação, fizemos uma lista dos principais desafios desse mercado. Veja!
[cta id=’780′]Afinal, quais são os grandes desafios da contabilidade no comércio exterior?
1. Legislação diferenciada
Para atuar no comércio exterior, é preciso entender a legislação envolvida nesse processo.
Por exemplo: ao enviar um produto para os Estados Unidos, deve-se atender às normas daquele país para evitar que a carga fique retida. Além disso, a nota fiscal precisa ser emitida no padrão internacional chamado Invoice.
2. Acordos de livre comércio
Em outros casos, são feitas reduções na burocracia por meio de acordos de livre comércio. É o que ocorre nas importações ou exportações de produtos entre o Brasil e os demais países do Mercosul — Mercado Comum do Sul.
Muitas vezes, também são feitos acordos entre grupos de países. A medida visa a melhorar a política econômica e comercial para assegurar maior competitividade no mercado internacional.
3. Riscos de penalidades
Caso a empresa não atenda todas as exigências do país envolvido nas operações de comércio internacional, corre-se o risco de incorrer em apreensões, em perdas de carga e bloqueios das operações seguintes. Por isso, é imprescindível estudar as particularidades de cada região antes de começar a operar em âmbito internacional.
4. Tributação específica
O Brasil possui uma tributação específica para as operações no mercado internacional. Muitas vezes, nos casos de exportações, há benefícios fiscais com isenção ou restituição total ou parcial de determinados tributos. Para tanto, é preciso conhecer a situação específica de cada organização, produto ou serviço.
Já nos casos de importação, muitas vezes são cobrados vários impostos, como:
- II — Imposto de Importação;
- IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados;
- CIDE — Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico;
- PIS — Programa de Integração Social;
- COFINS — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
- ICMS — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
5. Dificuldade de encontrar profissionais capacitados
Devido a tantas particularidades, ainda é difícil encontrar profissionais especializados em contabilidade no comércio exterior. Por isso, é preciso pesquisar bem, verificar a experiência do contador ou escritório de contabilidade, conhecer os cases de sucesso nesses procedimentos e ouvir as opiniões de clientes.
Também é importante verificar a credibilidade do profissional e a sua capacidade de atendimento e esclarecimento de dúvidas.
Pensa em atuar nesse ramo, mas desconhece como funciona a contabilidade no comércio exterior? Então deixe o seu comentário! Assim, podemos compartilhar nosso conhecimento com você!
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