As diferenças entre capital fixo e capital circulante devem ser claramente compreendidas, uma vez que fazem parte do planejamento financeiro de uma organização. Não há empresa que faça negócios sem estar coberta pelo capital necessário.
Portanto, considerando a existência de um capital total, é importante fazer sua distinção entre fixo e circulante. São diferentes por definição, mas, como veremos a seguir, ambos se complementam e são sempre considerados no balanço patrimonial.
Se você conhece os termos superficialmente, chegou a hora de se aprofundar no assunto. Leia o artigo até o final e saiba como se aplicam e são gerenciados à luz da contabilidade.
O capital fixo precede as atividades da empresa
Antes de uma empresa começar suas operações, são previstos investimentos em infraestrutura, maquinário, equipamentos, imóveis e todo tipo de bens de capital. Sem eles, não seria possível começar a produzir, pois fazem parte do patrimônio imobilizado de uma empresa. Portanto, não podem ser negociados, pelo menos enquanto não estiver garantida sua reposição.
O capital fixo também deve ser avaliado conforme sua pouca liquidez. Um ativo (bem) é considerado de alta liquidez se o prazo exigido para ser transformado em dinheiro é curto. Por outro lado, bens que demoram a ser convertidos em dinheiro apresentam liquidez baixa, e essa é uma das características principais do capital fixo.
Por estar imobilizado em ativos de baixa liquidez, ele entra no balanço patrimonial, mas não pode ser contabilizado para efeitos de Demonstração de Resultado de Exercício (DRE), tampouco de Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC). Uma gestão contábil estratégica deve partir desse princípio sempre que fizer projeções ou atue de forma consultiva.
[cta id=’798′]O capital circulante garante a continuidade do negócio
Também conhecido como capital de giro, o capital circulante, como o termo já sugere, é caracterizado por ativos que são consumidos com maior rapidez.
Diferentemente do capital fixo, o circulante não sofre com a depreciação. Como resulta das operações e transações comerciais ao longo de um exercício — ou de períodos menores — ele apresenta elevada liquidez.
Como exemplos de capital circulante temos itens em estoque prontos para venda, aplicações financeiras, duplicatas e tudo que representa ganho em dinheiro dentro de um curto espaço de tempo.
Se o capital fixo permanece imóvel e não é negociado, no caso do capital circulante a rotatividade permite que a empresa continue a operar. Afinal, não há atividade produtiva que se mantenha sem os custos e despesas inerentes às suas operações.
Capital fixo e capital circulante são complementares
Considerando que uma empresa não pode dar início às suas atividades sem investir em infraestrutura, temos no capital fixo um componente que varia em função do tipo de negócio.
Empreendimentos industriais, por exemplo, demandam altos investimentos em capital fixo. Já empresas que prestam serviços, como as de contabilidade, exigem menor aporte de recursos nos ativos imobilizados, por demandarem menos máquinas e equipamentos.
No entanto, para que o capital fixo se mantenha e se renove, é fundamental que a empresa preserve uma margem que garanta a continuidade de suas operações. É o capital circulante que financia as despesas com impostos, insumos e os custos com folha de pagamento, contratações e demissões.
Sendo assim, capital fixo e capital circulante estão intimamente ligados, embora devam ser contabilizados de maneiras diversas.
Agora que você sabe as diferenças entre capital fixo e capital circulante, que tal ter acesso a outros artigos relevantes e relacionados ao tema? Assine nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos!
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