Já vai longe o tempo em que globalização era um termo usado apenas para se referir às comunicações em geral. Importação e exportação, com o tempo, ganharam cada vez mais espaço na agenda global de empresas de todos os portes.
Hoje, já não é mais privilégio de grandes corporações aumentar suas margens de lucro vendendo produtos para o exterior. Até mesmo microempresas podem exportar, graças a uma série de condições que hoje permitem o acesso ao mercado estrangeiro, mesmo com pouco capital.
A contabilidade internacional se desenvolveu a ponto de ser uma importante ferramenta para exportadores e hoje não se pode abrir mão de um setor contábil que opere estrategicamente. Vamos saber agora como tornar uma empresa competitiva no cenário internacional ao longo dos próximos tópicos. Confira:
Estratégia para fundamentar a importação e exportação
Embora já seja muito mais simples hoje em dia, atuar no comércio exterior não é algo que possa ser feito do dia para a noite. Antes de serem concretizadas, as atividades de uma empresa devem passar necessariamente pela fase do planejamento estratégico. Se existe a possibilidade de expandir as operações para o exterior, esse planejamento deverá ser ainda mais preciso.
Nada mais justo, afinal, ao adentrar em outros países, a empresa estará sujeita a regras e condições distintas para operar. Sem uma estratégia que sirva como orientação, será muito difícil manter a lucratividade ao explorar novos mercados.
Adequação aos padrões internacionais eleva competitividade
Com um plano de negócios bem definido, a empresa saberá o que vai precisar fazer para ter condições de operar fora de seu país de origem. Concluída essa etapa, é hora de fazer outra importante adequação: a dos produtos que serão vendidos para clientes externos.
Da embalagem ao controle de qualidade do que será vendido, tudo deverá estar em conformidade com o que o mercado exige. Embora inovações sempre sejam bem-vindas, o que deve prevalecer é o gosto do consumidor local.
Nas embalagens, por exemplo, isso implica incluir informações relevantes para as pessoas do país em que o produto será vendido, assim como a observância aos valores e cultura locais. Por exemplo, pode ser que uma empresa que venda salgadinhos modere no sabor apimentado de um de seus produtos, por saber que alimentos muito condimentados não são bem aceitos em determinado país.
[cta id=’780′]Respeito aos padrões de comércio internacional
Uma estratégia de expansão internacional visando à importação e exportação deve ter em vista quais acordos de comércio internacional estão em vigor. Da mesma forma, saber com quais países o Brasil mantém acordos de livre comércio é igualmente importante.
Para adequar uma empresa aos padrões internacionais, o apoio de uma assessoria contábil com expertise em operações no exterior é uma verdadeira mão na roda. Dessa forma, são minimizados os riscos inerentes às operações no estrangeiro, evitando, por exemplo, problemas com alfândega e setores aduaneiros.
Informação como base para tomada de decisões
Sem o conhecimento das “regras do jogo”, será difícil manter-se competitivo externamente. Não se pode pensar em novos mercados sem saber, por exemplo, que importar de empresas que não sejam idôneas fere a Lei Anticorrupção brasileira, em vigor desde 2014.
Portanto, toda atividade de importação e exportação deverá ser sempre acompanhada da coleta de informações relevantes, que deverão invariavelmente balizar decisões em todos os níveis de operação.
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