Antes de realizar investimentos, toda empresa deve se pautar pela avaliação criteriosa de indicadores financeiros. Não se pode deixar de destacar que todo investimento tem como objetivo a geração de retorno, que deverá durar por períodos longos — ou, no mínimo, um ano.
Clarificar esses índices também é útil para demonstrar ao mercado o quanto a empresa vale. Na hora de solicitar empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, por exemplo, esses indicadores dirão ao banco se vale a pena ou não assumir o risco ao conceder crédito.
Neste artigo nós destacaremos 4 desses indicadores para que você tenha mais elementos para medir, junto à gestão contábil, o quanto sua empresa é capaz de atrair investidores ou se está preparada para novas empreitadas.
Confira!
1. Indicadores financeiros de liquidez
Avaliar a liquidez implica saber os recursos que a empresa tem disponíveis para uso mais ou menos imediato. Itens em estoque apresentam menor liquidez, por exemplo, se comparados com o dinheiro gerado pelo fluxo de caixa diário.
O cálculo da liquidez pode ser feito pela equação LC = AC / PC, em que:
- LC: Liquidez Corrente;
- AC: Ativo Circulante;
- PC: Passivo Circulante.
Deve-se fazer o cálculo em função de um determinado período de tempo. No entanto, é preciso confrontar esse índice com outros para uma melhor avaliação do contexto.
2. Valor Presente Líquido (VPL)
Entre os indicadores utilizados para auxiliar na medição do comportamento e das expectativas entre risco e retorno de investimento, o Valor Presente Líquido (VPL) é um dos mais difundidos.
Para que um projeto tenha continuidade, o VPL deve ser, necessariamente maior que zero. Trata-se de um cálculo relativamente complexo, mas de fundamental importância para garantir o retorno sobre um dado investimento.
Nele, deve ser também calculada a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), que avalia a melhor taxa de aplicação de capital, conforme seu grau de risco seja maior ou menor.
[cta id=’798′]3. Índice Benefício/Custo (IBC)
Nesse indicador, é avaliado o quanto se projeta ganhar para cada unidade dos recursos investidos. No caso do IBC, o cálculo é bastante simples, consistindo na média entre o valor de benefícios esperado e o fluxo de investimentos necessários. A equação seria:
IBC = valor presente do fluxo de benefícios / valor presente do fluxo de investimento
Se o resultado for maior que 1, o projeto pode ser validado, caso contrário, recomenda-se rejeitá-lo. Supondo que foram investidos R$ 250 e o retorno esperado é de R$ 450, temos: IBC = 450/250 = 1,8.
4. Retorno Sobre Investimento (ROI)
No caso do ROI, o que se avalia é o retorno gerado após a implementação de um projeto. Simboliza na forma percentual o quanto de riqueza um projeto proporcionou. Sua fórmula é a seguinte: ROI = (Lucro Líquido / Ativo Total) x 100
No caso do ROI, seu cálculo é também indicado para avaliar o retorno das operações da empresa — ou seja, atende projetos e operações contínuas da mesma forma. Pode ajudar, ainda, a avaliar o quanto a empresa será capaz de cobrir seus custos e despesas.
Existem outras fórmulas e indicadores financeiros utilizados para medir o quanto os investimentos são rentáveis. Payback, Taxa Interna de Retorno e ponto de Fischer são algumas das métricas que podem ajudar a avaliar o retorno de um projeto. Usando-as com sabedoria e o apoio de um contador, as suas chances de sucesso aumentam consideravelmente.
Para garantir a correta aplicação dos cálculos e dos indicadores financeiros, é de fundamental importância contar com uma assessoria experiente. Faça contato agora mesmo e saiba como a Consead pode ajudar você!
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