Conhecer as modalidades de pagamentos internacionais é fundamental para empresas que operam ou que pretendem operar no comércio exterior.
O principal fator a ser considerado é a influência do câmbio. Dependendo da moeda em que os pagamentos serão efetuados, a margem de lucro sofrerá alterações, aumentando ou reduzindo a rentabilidade dos investimentos.
Portanto, conhecer os mecanismos regulatórios, taxas e impostos que incidem nas operações financeiras é decisivo para maximizar os resultados.
Neste post, mostraremos quatro formas de realizar pagamentos internacionais com tranquilidade. Confira!
1. Pagamento antecipado
O pagamento antecipado, como o termo já deixa claro, é quando a empresa que faz a importação paga antecipadamente pela mercadoria.
Nesse caso, o contrato de câmbio fica a cargo de quem exporta, devendo providenciá-lo junto a uma instituição financeira — que fará o pagamento após receber o montante do importador.
Embora comporte um certo risco, já que a mercadoria pode não ser entregue, essa é uma das modalidades de pagamentos internacionais mais utilizadas por empresas que querem garantir uma taxa de conversão menor.
Quando a moeda brasileira mostra tendência de desvalorização a médio e longo prazo, esta é a maneira mais indicada para economizar.
2. Boleto bancário
O boleto bancário é indicado para quem deseja fazer pagamentos de forma rápida e sem burocracia. Nessa modalidade, a operação é semelhante ao pagamento de um boleto comum em Reais.
Uma agência de câmbio deverá intermediar a operação, realizada em duas frentes. Primeiro, a empresa importadora paga em Reais, gerando um valor correspondente à moeda estrangeira conforme o câmbio do dia. Em seguida, esse valor convertido é repassado à empresa exportadora, com a cobrança de uma taxa pela operação cambial, além do Imposto sobre Operação Financeira (IOF).
Recentemente, a Febraban alterou as regras para boletos, obrigando os bancos a registrarem todas as emissões — o que aumentou o custo em operações pagas dessa forma.
[cta id=’903′]3. Carta de crédito
Bastante difundida no comércio internacional, a carta de crédito tem ampla aceitação por agentes que operam com importação e exportação. O motivo para a maior receptividade é que, comparada a outras formas de movimentação financeira, ela é a que oferece mais garantias.
Em resumo, quando as empresas optam pelo pagamento com carta de crédito, colocam entre elas um banco que determinará as condições de pagamento e recebimento. Somente se todas as exigências forem atendidas, o negócio se concretizará — o que representa muito mais garantias, principalmente para quem faz o pagamento.
4. Cobrança documentária
A cobrança documentária é uma das modalidades mais burocráticas para se fazer pagamentos internacionais. Com ela, as empresas exportadora e importadora fecham negócio com base no repasse de documentos exigidos para envio e recebimento de mercadorias.
Essa documentação passa pelos bancos — nos países das empresas que fazem a transação comercial — para conferência, onde são checados pelas respectivas autoridades aduaneiras.
Só depois de todo o processo de verificação documental que é feita a liberação do dinheiro. Assim, é uma das modalidades de pagamentos mais complexas, mas ao mesmo tempo mais seguras.
Como você pode ver, há diferentes formas de realizar pagamentos internacionais, cada uma com suas vantagens e burocracias. Por isso, analise o perfil das organizações envolvidas e as situações de importação e exportação, antes de escolher qual é a melhor opção para a sua companhia.
A Consead é parceira das empresas que operam no comércio internacional. Então, se você gostou deste conteúdo, siga nossas páginas no Facebook e LinkedIn, e tenha acesso a informação relevante para seus negócios crescerem!
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