Organização financeira é o desejo de qualquer empreendedor, concorda? No entanto, cumprir esse objetivo não é uma tarefa fácil. Saber os valores que entram e saem do fluxo de caixa já é um bom começo, contudo, para manter as finanças em ordem, é preciso mais do que isso.
Por esse motivo, existe o plano de contas. Por meio dele, é possível estruturar uma sequência financeira que servirá de base para controlar as contas. Conhecer os custos e as despesas, a segurança financeira e a organização é um exemplo das boas práticas que o plano de contas pode aplicar na sua empresa.
Ficou interessado no assunto? Quer conhecê-lo? Então este artigo foi feito para você. Veja!
Afinal, o que é um plano de contas?
Trata-se de uma ferramenta contábil que permite que as empresas possam registrar as movimentações econômicas e financeiras que aconteceram durante um determinado período.
Por esse motivo, a sua elaboração deve ser personalizada, já que cada empresário necessita de um nível de compreensão específico. Em resumo, com o plano de contas, é possível enxergar a realidade financeira do seu negócio.
Qual a sua importância?
Na maioria das vezes, o acúmulo de contas é um sinal de que as finanças de sua empresa não estão sendo conduzidas da melhor maneira possível. Portanto, entenda que um dos principais motivos para elaborar um plano de contas é, sem dúvidas, a organização financeira.
Além disso, o plano de contas oferece dados minuciosos para a elaboração das principais publicações financeiras. Entre elas, as mais comuns são:
- balanço patrimonial;
- demonstração do resultado do exercício;
- balancete de verificação.
Por fim, ele é considerado fundamental para a gestão contábil, uma vez que assegura todos os registros inerentes à organização.
[cta id=’798′]De que forma o plano de contas deve ser elaborado?
Basicamente, o plano de contas deve ser embasado nas necessidades da empresa. Dessa forma, deve oferecer praticidade, ser acessível às pessoas que vão utilizá-lo e não conter espaços para equívocos financeiros.
Portanto, elaborá-lo não é tarefa fácil. Afinal, a sua composição precisa estar de acordo com a realidade econômica da empresa. Seguindo, no entanto, os 3 passos que serão descritos adiante, é possível construir um bom plano de contas. Veja!
Trabalhe com base nos 4 grandes grupos
Para elaborar um plano de negócios, em primeiro lugar, devemos atribuir os seguintes grupos patrimoniais: ativo, passivo, receita e despesa.
Após isso, é fundamental adotar um código numérico para identificar cada grupo, uma vez que ele oferece facilidade de ordenamento.
Atribua contas e subcontas para cada grupo
Dentro de cada grupo criado, devem ser elaboradas as contas sintéticas, de modo que cada uma delas agrupe suas contas e subcontas. Parece confuso? Não se preocupe. Veja um exemplo prático:
No grupo ativo, vamos criar a conta chamada de “ativo circulante”, que tem como subcontas: caixa, banco e aplicação financeira, por exemplo.
Sendo assim, esse pensamento deve ser seguido para cada grupo restante. Contudo, quanto mais detalhadas forem as suas descrições, maior será o controle financeiro e vice-versa.
Estruture as contas e subcontas de acordo com as codificações
Na prática, o plano de contas serve como base para a contabilidade gerencial. Por esse motivo, é fundamental usar as codificações para identificar cada conta existente. Então estruture-as da seguinte maneira:
- 1. Ativo;
- 1.1 Ativo circulante;
- 1.1.1 Caixa;
- 1.1.2 Banco;
- 1.2 Ativo não circulante;
- 1.2.1 Imobilizado;
- 1.2.2 Veículo;
- 1.2.3 Móveis e utensílios.
Viu, como é fácil montar um plano de contas? A partir de agora, não o descarte de sua empresa, uma vez que é possível ter em mãos o controle financeiro total do seu negócio.
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